segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Climatizador...


 Imagem retirada daqui.

Meu climatizador Komeco chegou! Após muitas pesquisas resolvi testar o tal de climatizador, estou bem ciente que não é um ar condicionado e alguns dizem até que ventila menos que um ventilador, mas qual é a vantagem então?
Aqui em Quaraí, tradicionalmente temos verões quentes e secos, e o ar-condicionado deixa o ar ainda mais seco, ressecando a garganta e as vias nasais, o que para mim que sou alérgico propicia um ambiente mais fácil para as alergias aparecerem, principalmente na primavera com tantas flores, pólen e poeira em suspensão no ar. O ventilador também não é um amigo nessas horas, pois segundo alguns médicos enquanto giram eles espalham a poeira do ambiente, facilitando assim crises de alergia.
Nas minhas pesquisas, vi que o climatizador tem uma vantagem quanto ao ventilador, como usa água para "resfriar" o ar, ele também torna o ar menos carregado de partículas em suspensão pois grande parte dessas partículas fica no filtro e na colmeia do climatizador, além de que, o ar se torna sensivelmente mais úmido quando passa pela colmeia, mas nada como aqueles aspersores de água que vemos em alguns lugares no verão, o ar não chega a ficar úmido a ponto de criar bolor e fungos nas paredes ou danificar aparelhos elétricos, ele simplesmente aumenta a umidade relativa do ar para níveis mais satisfatórios e isso, somente se o ar estiver seco, se a umidade relativa do ar estiver em 75% ou mais ele não umidifica, só filtra.
É claro que cuidados de higiene e limpeza devem ser tomados, o filtro e o depósito de água devem estar sempre limpos, senão o feitiço vira contra o feiticeiro. Vou testá-lo e depois conto, vamos ver como ele se sai em um dia com temperatura de 40ºC com umidade relativa do ar abaixo de 20%.


Imagem de Divulgação.

domingo, 16 de setembro de 2012

A volta do filtro de barro


Imagem retirada do site: "Cerâmica Stéfani"

Pois é, ele mesmo, o filtro de barro que lembra a casa de nossas avós ou até mesmo bisavós, está com tudo e não está prosa, pesquisas mostram que o método utilizado por ele é considerado um dos melhores para a decantação e filtragem de água. Embora ele seja considerado uma invenção genuinamente brasileira, eu o vejo mais como uma adaptação, pois a vela que efetivamente filtra a água não é uma invenção brasileira e o método de filtragem em duas etapas, onde a água é primeiramente colocada em um recipiente para que "escorra" por gravidade através da vela do filtro (única saída) para outro recipiente colocado imediatamente abaixo também não foi inventado no Brasil.
Tanto a vela (elemento filtrante) quanto o método (filtragem por gravidade) já existiam quando o filtro de barro foi inventado, mas a grande sacada dos brasileiros descendentes de europeus que trabalhavam em olarias e cerâmicas no Brasil do começo do século XX tiveram, foi de usar tanto a vela filtrante quanto o método de filtragem por gravidade em recipientes de terracota (ou argila no popular), e por quê?
Os brasileiros já conheciam e usavam de longa data potes de terracota inspirados nos feitos pelos índios para transportar e guardar água, e sabiam que as moringas e talhas deixavam a água em uma temperatura sempre inferior a do ambiente, quando o conhecimento dos métodos para decantação e filtragem de água por gravidade e as velas de filtragem chegaram ao Brasil, o famoso jeitinho brasileiro entrou em cena, e adaptaram os filtros (originalmente de metal) aos populares recipientes de terracota fabricados no país, criando aí sim um produto genuinamente brasileiro, o filtro de barro.
Hoje em dia temos uma indústria de água mineral que está sendo fortemente questionada no mundo inteiro, tanto pela pureza em si da água que vende quanto pelos materiais que compõem as embalagens. Junte a isso ações por uma vida mais ecologicamente correta, responsabilidade social e ambiental, cultura orgânica e some com uma tendência vintage, o filtro de barro voltou com tudo.
Dos que o tinham deixado de lado, muitos já voltaram a usá-lo, adoraram e não abrem mão dele por nada; outros voltaram a usar e gostaram, mas pela vida atribulada que levam não conseguiram manter a rotina de manutenção e higiene necessária a sua boa utilização, o abandonaram e voltaram a água mineral ou aos filtros por pressão; e há ainda os que tentaram mas não gostaram do gosto peculiar da água nem da necessidade de manutenção constante, e só trocam o seu garrafão de água mineral por outro cheio.
E você, o que acha do filtro de barro? Eu estou bem inclinado a tentar...

Achei um desses na minha cidade, estou pensando em comprar. Imagem daqui.

sábado, 25 de agosto de 2012

Bolo de caneca

Retirei a imagem daqui.

Hoje em dia, com a difusão da Internet, a popularização do uso do microondas e a tradição doceira dos brasileiros, todos já devem conhecer bolo de caneca. É rápido, gostoso e "mata" aquela vontade de comer um doce, principalmente quando se está com preguiça de fazer algo mais elaborado, mas mesmo assim ele demanda um pouco de trabalho, a receita tradicional tem seus segredos e existem várias espalhadas pela net, vou linkar apenas uma aqui:

Retirei a imagem daqui.

Mas para os que estão mesmo em petição de miséria, onde as três da manhã de um fim de semana qualquer estão sonhando acordados com um bolo quentinho acompanhado de um café preto (claro, temos que nos manter acordados até as cinco pelo menos. He! He!), já lançaram bolo de caneca em pacote, a Oetker lançou uma linha baseada em uma "receita" do começo dos bolos de pacote, basta adicionar um pouco de leite. 
Na época este tipo de bolo (que bastava adicionar água) não agradou as donas de casa brasileiras, pois elas não poderiam "personalizar" a receita deixando-a ao seu gosto, por isso o bolo de pacote tem que levar geralmente ovos, leite e margarina, para que fique com o "toque" de quem fez. Mas para nós que queremos tudo o mais simples possível, esta volta ao extremo da industrialização pode sim fazer sucesso.

Retirei a imagem daqui.

Eu provei e aprovei, foi um dos meus companheiros neste inverno, com um chocolate quente ou um café espresso então, é muito bom.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Formatura...

Depois de quatro anos, a faculdade de Licenciatura em Física (que foi um dos motivos da criação do blog), chega ao fim... E como é época de Formatura, deixo dois vídeos ensinando a dar nó em uma gravata, o primeiro é um nó muito fácil, o Pratt ou Shelby, que eu particularmente desconhecia, mas que é muito popular no Estados Unidos, por exemplo. Como eu uso gravata somente em eventos (casamento, formatura, etc..) uso o nó Windsor ou o Semi-Windsor (dependendo do colarinho da camisa), pois acho o nó simples muito desengonçado (ou eu não sei fazer), e, como bom nerd, pesquisando alguns outros nós para formatura, achei o nó Pratt, gostei; é simples, fácil, bonito, e como o nó Windsor deixa um aspecto triangular no nó, o que eu acho essencial em uma gravata. A partir de agora vai ser minha alternativa ao nó Windsor ou ao Semi-Windsor.

Nó Pratt, ou nó Shelby



Nó Windsor


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Inverno...

Aqui em Quaraí, no inverno, temperaturas abaixo de zero são corriqueiras e manhãs com temperaturas de até 6ºC são maioria. Eu gosto do frio, mas não gosto de passar frio, e uma das coisas que gosto em uma casa é conforto térmico. Desde que me mudei, como ainda tenho coisas a fazer no banheiro, só tinha instalado um bom chuveiro, mas a água da torneira continuava gelada, aguentei firme, mas temperaturas de -2ºC, -6ºC, 0ºC me fizeram mudar de ideia e antes de fazer outras reformas resolvi que queria água quente na torneira do banheiro. Pensei em algumas alternativas radicais:


Gambiarra mor..., mas não achei muito prático.

Torneira elétrica, prática, mas gosto da minha torneira atual.

Acabei optando por um aquecedor de água para torneira.
(Aquecedor Versátil Lorenzetti)

O resultado final ficou mais ou menos esse, e sem trocar a torneira.

O Aquecedor funciona direitinho, nada como uma torneira de água quente em uma manhã gelada de inverno. Mas como Quaraí é frio pra caramba, só aquece na potência máxima, a econômica acho que vou ter que deixar para a primavera...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Boradores III

A dois anos, postei as fotos de meus boradores, como fiquei com um, o Homer, decidi postar fotos dele hoje nas mesmas poses (ou o mais parecidas possíveis) que tirei quando ele era um filhote com 50 dias. As de agora saíram com uma qualidade pior, pois foram tiradas de um celular, mas vale a ideia.

 




Como podem ver, ele até perdeu em gordura e ganhou músculos, mas a simpatia é a mesma, e o nome escolhido não podia ser melhor. Homer Silva já diz tudo né...


sexta-feira, 16 de março de 2012

Multiplicador - Multiplicator

Segundo a Wikipédia:
"No início do século XVII, o escocês John Napier inventou um dispositivo chamado Ossos de Napier que são tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da tabuada, e que trouxe grande auxílio ao uso de logaritmos, em execução de operações aritméticas como multiplicações e divisões longas".
Baseado no princípio das barras de Napier foram construídos diversos dispositivos multiplicadores, muito populares do século XVIII até meados do século XX, navegando na Internet, descobri em uma coleção particular algumas fotos do "Automultiplicateur Eggis". Um dispositivo feito em 1892, para auxiliar na multiplicação e divisão.


O Multiplicador consiste em tiras de metal dentadas com o resultado da multiplicação de 2 a 9 dos dígitos de 0 a 9 cobertas por uma capa de metal com aberturas como se fossem mostradores, com ajuda de uma caneta de metal as barras podiam ser movidas para que no mostrador de baixo ficasse o número que se queria multiplicar e nos mostradores de cima o resultado desta multiplicação de 2 a 9. Análogo as barras de Napier deveria-se começar na direita para esquerda, "somar" os números que estivessem na faixa de mesma cor e transpô-los para a faixa seguinte caso passassem de um dígito. E para conseguir uma multiplicação de números "compostos" (como 53x23, por exemplo) era só somar o resultado parcial de 53x3 + o resultado parcial de 53x2.


Parafraseando Obi Wan Kenobi, "Uma arma elegante para tempos mais civilizados", hoje em dia vemos como uma curiosidade, mas no século XIX e XX foi de grande ajuda, facilitando muito a matemática do dia a dia. Eu criei um multiplicador baseado no Automultiplicateur Eggis, em papel. Se você quiser montar um para testar se funciona mesmo, é só imprimir o PDF e se divertir. Como "stylus pen" usei um palito de churrasco cortado ao meio. 
É interessante para ver que a tecnologia só evoluiu ao que temos hoje graças aos seus dispositivos antecessores, que foram gradualmente facilitando a vida de todos e permitindo estudos cada vez mais complexos.

segunda-feira, 12 de março de 2012

John Napier e seu Calculador em Cartões


John Napier foi um Matemático e cientista que viveu no século XVII, ele descobriu os logarítimos (que posteriormente seriam cruciais na criação da régua de cálculo) e criou sistemas para facilitar a multiplicação e divisão de números longos, que diga-se de passagem hoje em dia causam pânico, imagine no século XVII. Para facilitar esses cálculos primeiramente ele adaptou um método usado em sua época, a gelosia, só que dividiu o resultado das multiplicações de cada número em barras que podiam ser colocadas lado a lado, montando assim a operação que se desejava. Este método ficou conhecido como Barras de Napier ou em inglês Napier's Bones (ossos de Napier, pois os melhores conjuntos eram fabricados em marfim).


Neste método, são necessárias parciais, ou seja, cálculos de cada dígito do número que queremos multiplicar, depois estas parciais tem que ser somadas para termos o resultado total da multiplicação. Seguindo em seus estudos, Napier inventou um método onde pode eliminar a necessidade de calcular as parciais, tendo quase que automaticamente o valor da multiplicação, bastando seguir os princípios da gelosia. Este método era constituído de um conjunto de cartões com os valores da multiplicação de 0 a 9 de um número dispostos em um quadrado dividido em 18 partes, e máscaras que deixavam a mostra somente o resultado da multiplicação pelo número que se queria.


Esse conjunto de cartões foi chamado por ele de Promptuary (do latim "pronto para uso"), em inglês ficou conhecido como Napier's abacus cards, e em português por Estruturas de Napier. Com esse método, Napier revolucionou o modo como as pessoas calculavam grandes números, pois transformou a multiplicação em nada mais que uma soma.


Seguindo o princípio da gelosia, basta somar os números que estão dentro da diagonal de cada dígito do nosso cálculo. No caso do exemplo acima, começando da direita para esquerda temos como último dígito na diagonal do /4/ o 2, depois na diagonal do /2/ temos (6+1+4=11) ficamos com o 1 e vai um para próxima diagonal, na diagonal do /5/ temos (5+2+8=15+1=16) ficamos com o 6 vai um  para próxima, na do /3/ temos (1+5+4+8=18+1=19) ficamos com o 9 e vai 1 para a próxima, na do /1/ temos (4+2=6+1=7), na do /2/ temos (1+5+1=7) e na do /7/ temos o número (3), lendo da esquerda para direita obtemos o número 3779612, resultado da operação (7213x524=3779612). Pode parecer complicado, mas acredite, não é.
Hoje em dia temos calculadoras que custam menos de R$ 1,00 e fazem estas operações com mais facilidade, mas no século XVII Napier conseguiu transformar estes cálculos em operações simples e rápidas, ajudando a todos que precisavam deste recurso na época. Se alguém quiser tentar, coloquei um arquivo no 4Shared, com o template das Estruturas de Napier em PDF, e se você quiser fazer modificações, tem também o arquivo em LibreOffice Draw (ODG).

sexta-feira, 9 de março de 2012

Aviso: Aula presencial e Prova...


Hoje, a partir das 19:00h, aula com o professor Henrique, da disciplina de Internet e Conectividade, e amanhã, 10/03/2012, a partir das 13:30h, prova de Desenvolvimento de Homepages, no polo E-Tec Quaraí, para os alunos do Curso Técnico de Informática para Internet.

sábado, 3 de março de 2012

Prova de Empreendedorismo





Hoje, a partir das 13:30h, no polo E-Tec Quaraí, prova de Empreendedorismo para os alunos do Curso Técnico de Informática para Internet.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

OneNote, EverNote, Tablets e Cadernos de anotações



Neste fim de semana, navegando na Internet, me deparei com dois artigos: Handwritten e Writer's craft is now a ghost in the machine, que fazem pensar sobre a durabilidade dos arquivos digitais em relação aos arquivos físicos ou palpáveis. Embora tenhamos tantas facilidades hoje, como computadores, tablets e smartphones que permitem anotar, tirar fotos, gravar, editar vídeos e postar tudo isso direto na Internet de maneira praticamente instantânea; nunca produzimos tanta informação, mas também nunca perdemos tanta informação, pois quantos formatos de arquivo já ficaram obsoletos, quantos HD's já estragaram irremediavelmente, muitos pendrives e cartões de memória simplesmente pararam de funcionar. Quanto conteúdo perdido, apagado da existência, de uma forma que não vai mais poder ser recuperada, pois só existia virtualmente. Ao contrário, as fotos, cartas, documentos e cadernos de anotações são meios físicos, embora estejam sujeitos as agruras do tempo e a acidentes como água e fogo, tem se mostrado mais resistentes que os meios digitais em termos históricos.
Estamos em um momento delicado na questão da preservação do conhecimento, ao mesmo tempo que os meios eletrônicos nos dão a possibilidade de produzir, reproduzir e distribuir facilmente um conteúdo, também tornam estas informações "fantasmas", seres incorpóreos que existem somente na forma eletrônica. Uma das soluções encontradas pelos historiadores é a impressão dos documentos, a revelação das fotos e transformação dos vídeos em DVD's ou até filmes de acetato. Dar corpo a este material minimiza a perda, mas não substitui o ato de ler um manuscrito com suas páginas rasuradas, suas palavras riscadas e substituídas, seus rabiscos e anotações. Enfim, com o processo mental do criador. 
Ainda vamos demorar um tempo para chegar a um meio termo sobre a preservação do conhecimento que estamos produzindo, mas até lá, não largo meu caderno de anotações.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

+ Encomendas

Seguindo as postagens das encomendas, este caderno segue o mesmo princípio dos anteriores, só que é bem mais "de menina". Foi feito para minha cunhada.

Como o caderno era em tons de rosa, optei por um elástico branco.

E fita e cartolina rosa para compor o conjunto.

Mesmo esquema, bolso na capa interna e na contracapa.

Usei um caderno da linha Marie, da norma, R$ 6,90.

E estou terminando um outro para o meu irmão, só não vou postar fotos pois é igual ao que fiz para os meus sobrinhos. Da Tilibra, linha mais+, vermelho.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Encomendas...

É bom quando se faz algo que as pessoas gostam! Depois que mostrei minhas modificações em um caderninho simples de R$ 3,50, já recebi encomendas. Estes fiz para os meus sobrinhos levarem na escola como caderno de rascunhos.

Desta vez escolhi um caderno mais discreto, um Tilibra mais+ de R$ 3,90.

Optei por não encapar, coloquei um bolso na capa frontal e uma fita marca página.

Um bolso na contracapa, embora quase ninguém use, todo mundo sempre acha bom ter. 

 E um elástico de fechamento para dar um ar de "Moleskine" no caderninho.

Fiz dois, e já tenho encomenda de mais dois, acho que vou começar a cobrar por isso. He! He!

Algumas pequenas modificações, cerca de R$ 1,50 em acessórios (elástico, fita, cartolina e cola) e um pouco de tempo podem fazer grande diferença em um caderno simples, e também no seu uso, tenho certeza que os meus sobrinhos terão mais vontade de mostrar o caderninho agora do que antes. Se alguém quiser tentar, coloquei um arquivo no 4Shared, com o template dos bolsos para cadernos de 140x202mm em PDF, e se você quiser fazer modificações, tem também o arquivo em LibreOffice Draw (ODG).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval!!!

Dizem que no Brasil o ano só começa de fato depois do carnaval, pois bem, o carnaval já passou, o ano começou. Vamos trabalhar então! Pelo menos até o próximo feriadão...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Castanhal: Caderno de Anotações



"Tenho sempre comigo meu caderno. Meu caderno é a minha 'gaiola de prender ideias'. Por que as ideias são entidades fugidias, pássaros. Elas vêm de repente e desaparecem tão misteriosamente como chegaram. Não se pode confiar na memória. Se as ideias não forem presas com palavras escritas no papel, elas serão esquecidas."

Publicado por CASTANHAL - DESTAQUE EM EDUCAÇÃO, em 15/02/2011, 12:16

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Diário de Bordo

Segundo a Wikipédia "Diário de bordo é um instrumento utilizado na navegação para registro dos acontecimentos mais importantes". Em espanhol, há uma expressão que ele usam como sinônimo de blog, que é "bitácora", que é o lugar onde se guardava o "cuaderno de bitácora" em um navio, ou seja, o diário de bordo.
Como um dos eufemismos comuns que usamos hoje em dia é "navegar na Internet" nada mais justo que ter um cuaderno de bitácora ou um diário de bordo para anotar o curso das navegações, e como é feriado de carnaval e um dos hobbies que gosto é a encadernação, resolvi tranformar um caderno simples de capa dura, da Credeal: Coleção Turma da Lala em um caderno de anotações mais completo. Vejam o que saiu, e lembrem-se que sou encadernador amador...

Começei encapando o caderno com papel kraft 100 g/m², depois coloquei o elástico, o bolso interno, a fita marcadora de página e por fim, a etiqueta com o texto "Diário de Bordo" na capa. Para uma primeira incursão nesta área de customização, e usando somente o que eu tinha em casa, pois as lojas já estavam fechadas quando decidi confeccioná-lo, acho que ficou bem mais ou menos. Veja como era e como ficou:

Diga-se de passagem, mesmo com o elástico branco e a fita dourada, deu uma melhorada.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Escrito con Sentido: CUADERNOS



En los cuadernos
de la adolescencia
había observaciones
que hablan de ingenuidad.
Había anotaciones
que hablan de idealismo.
Había reflexiones
que hablan de pureza.
Lo que no encuentro
por más que he buscado
es alguna anotación
para el fracaso
del transcurrir de los años
y la posibilidad manifiesta
de las traiciones consumadas.

Publicado por Pacogor en 05/03/2010,15:35

Nerd é nerd...

Ontem, olhando um documentário sobre o imperador romano Júlio Cesar, mais especificamente na parte da conquista da Gália, depois da derrota de Vercingetórix o narrador disse: "Então, toda a Gália estava ocupada". Imediatamente me veio um pensamento: "Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum ...". He! He! Nerd é Nerd.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cadernos de notas, Molecos e Moleskines

Eu, como bom nerd, sempre gostei de cadernos de notas, principalmente depois que vi "Indiana Jones e a Última Cruzada", sempre os tive, não como um diário, mas como cadernos de anotações mesmo, anotando projetos e ideias. Entre os vários modelos que tive, o Moleco ganhou espaço nos últimos anos, é um caderno robusto embora totalmente de papel e papelão, a quase dois anos tem andado em minhas mochilas, pastas, malas e bolsos e tem resistido com dignidade, nesse tempo todo só coloquei um fio de cola na lombada para proteger, nada mais. 


O Moleco é um caderno tipo Moleskine, mas totalmente reciclado e reciclável, a pegada ecológica dele é que me levou a comprá-lo, dizem na Internet, não sei se é verdade, que Moleco quer dizer Moleskine Ecológico, acredito que não, mas como dizem os Italianos: "Se non é vero, é ben trovato" (se não é verdade, foi muito bem contado). Gosto muito dele, a capa é rígida, as folhas são boas de escrever, o marcador de página é resistente, e o elástico que fecha o caderno é bem forte (quase dois anos de uso e não laceou ainda), mas uma coisa que sempre me incomodou nele foi o seu bolso interno, achava ele pequeno demais, como estava com algumas notas soltas no meio das páginas, resolvi fazer uma modificação nele, colocar um bolso interno tipo os de Moleskine, no fim de semana coloquei o projeto em prática. Eu gostei do resultado, e como tudo que se faz talvez ajude alguém em algum lugar, resolvi colocar na Internet.


O bolso é simples de fazer, mas se as medidas não ajudarem, coloquei um arquivo no 4Shared, com o template do bolso em PDF, e se você quiser fazer modificações, tem também o arquivo em LibreOffice Draw (ODG). No meu, fiz o bolso com papel kraft 100 g/m² (compra-se por metro nas papelarias) para não perder o "estilo" do Moleco, mas você pode fazer com cartolina colorida por exemplo. Depois de imprimir o arquivo é só recortar (o meu foi o protótipo, fiz a mão, mas as medidas são as mesmas), fica assim:


Depois é só dobrar nos lugares indicados:


Cole as abas externas (onde você vai colocar o dedo para abrir o bolso). Retire o bolso interno original com cuidado (ele sai relativamente fácil, é colado com uma fita dupla face):


Depois cole o bolso na capa (se tiver impresso o molde "envelope" monte primeiro e cole depois) com cuidado para não entortar, sugiro marcar dois pontinhos com o lápis nos cantos superior e inferior direito como guia na hora de colar. Comece pela lateral do bolso.


Depois cole as abas expansíveis e pronto! Um bolso tipo Moleskine no seu Moleco: 


Veja como era e como ficou:

Moleco com o bolso original.

Moleco com o bolso modificado.

Espero que tenha ajudado alguém. Nota: O bolso original não era feio, só era pequeno para o que eu precisava.

Meus Molecos!