sexta-feira, 9 de novembro de 2018

RecargaPay para Chefes de Família

Para quem não conhece, o RecargaPay é um aplicativo para celular, disponível no Google Play e na App Store, onde é possível efetuar recargas para celular e pagar contas de consumo (água, energia, telefone, gás, ...) com desconto. O aplicativo é feito tanto para pessoas físicas quanto para empreendedores. 

Ele tem uma das modalidades de funcionamento gratuita, na qual você ganha um desconto de 5% em cada recarga e um desconto de R$ 0,50 a cada conta paga acima de R$ 20,00. Você pode efetuar até 3 operações mensais com desconto usando cartão de crédito. E depositando os valores na sua carteira digital, quantas operações quiser.

Embora ele tenha se popularizado entre empreendedores e pequenos empresários que precisam oferecer recargas de celular e pagamento de contas em seus estabelecimentos, ele também é uma boa opção para assalariados, onde proporciona uma boa economia anual com o pagamento de contas e recargas de celular para a família. Neste texto vou explorar dois cenários e mostrar quanto se pode economizar usando este aplicativo no plano gratuito.

No primeiro cenário vamos imaginar uma pessoa que more sozinha, ela não tem gás encanado mas paga mensalmente contas de água, energia elétrica e um combo telefone fixo/tv/internet. Ela também tem um celular pré-pago onde ele efetua uma recarga média de R$ 20,00 por mês, e além disso efetua duas recargas mensais de R$ 15,00 cada para um sobrinho e uma sobrinha. Usando os descontos do plano gratuito do RecargaPay teríamos:

CONTA DE ÁGUA = R$ 0,50
CONTA DE ENERGIA = R$ 0,50
CONTA DE TEL/TV/INT = R$ 0,50
RECARGA DE R$ 20,00 = R$ 1,00
RECARGA DE R$ 15,00 = R$ 0,75
RECARGA DE R$ 15,00 = R$ 0,75
TOTAL DE DESCONTOS = R$ 4,00

Aí você me diz "Ah! Mas são só quatro reais". Sim, são R$ 4,00 que ela deixou de pagar mensalmente. E por ano, quanto ela economizaria? Simples, R$ 4,00 x 12 = R$ 48,00

Agora vamos ver outro cenário. Uma pessoa mora com sua cara metade e tem dois filhos, ela paga mensalmente contas de água, luz, gás e um combo Fixo/Internet/TV; e efetua uma recarga média de R$ 20,00 para cada membro da família. Usando os descontos do plano gratuito do RecargaPay teríamos:

CONTA DE ÁGUA = R$ 0,50
CONTA DE ENERGIA = R$ 0,50
CONTA DE GÁS = R$ 0,50
CONTA DE TEL/TV/INT = R$ 0,50
RECARGA DE R$ 20,00 = R$ 1,00
RECARGA DE R$ 20,00 = R$ 1,00
RECARGA DE R$ 20,00 = R$ 1,00
RECARGA DE R$ 20,00 = R$ 1,00
TOTAL DE DESCONTOS MENSAIS = R$ 6,00
TOTAL DE DESCONTOS ANUAIS R$ = R$ 72,00

É ou não um bom investimento gastar uns minutos transferindo o dinheiro para a carteira digital e pagando as contas pelo RecargaPay?

Para quem é empreendedor ou pequeno empresário o RecargaPay tem um plano pago, o Prime, onde por R$ 9,99 mensais você pode realizar quantas operações quiser via cartão de crédito e tem R$ 1,00 de descontos em cada conta paga acima de R$ 20,00 e 10% de desconto em cada recarga de celular.

Se você se interessou por este aplicativo, use os links para conhecer um pouco mais sobre ele. E além disso tem um bônus, baixando por estes links você vai ganhar um crédito inicial para fazer sua primeira recarga. 

sábado, 17 de junho de 2017

Utilizando um tablet antigo para criar conteúdo - #Post_01

Recentemente reencontrei em algum armário da casa, um antigo tablet da Philco (8A-B111A4.0) que estava esquecido debaixo da avalanche de novos gadgets que evoluem cada vez mais rápido. Pois bem, ele é um bom tablet em tamanho, tem 8 polegadas de tela em um formato 4:3, resolução de 1024x768, memória RAM de 1Gb, espaço interno de 8G e está com um cartão de memória de 16Gb. Resolvi então colocá-lo de volta a ativa e testá-lo para produzir conteúdo digital e principalmente textos. Hoje vou contar a história da primeira tarefa, transformá-lo em uma "máquina de escrever".
Tablet 8A-B111A4.0 da Philco.

Como queria testar de forma simples se ele serviria para o trabalho, peguei um teclado USB comum que estava fora de uso, um adaptador OTG, um pedaço de fita adesiva e a montagem ficou assim:


O que seria do brasileiro sem a gambiarra, não é mesmo?

Instalei o WPS Office, conectei o teclado e fui testar... Não deu certo, o teclado era reconhecido mas algumas teclas estavam em posições diferentes, os acentos não funcionavam e não havia como mudar as configurações do teclado físico nativamente no Android 4.0. 
Depois de alguns minutos de pesquisa descobri o "External Keyboard Helper", ele existe em duas versões, a de demonstração e a versão Pro que é paga e custa R$ 7,99 (e vale cada centavo). A função dele é mapear o seu teclado, para a maioria ele já vai reconhecer automaticamente as teclas de função, disposição das letras, símbolos e acentuação. Se ele não reconhecer seu teclado você pode configurá-lo manualmente no aplicativo.
Com tudo instalado e configurado abri novamente o WPS Office e comecei a digitar... E funcionou! Consegui digitar um texto de forma confortável em um velho tablet com um simples teclado USB.

Teclado configurado e funcionando.

Embora hoje em dia as pessoas produzam e consumam conteúdo de maneira mais visual, as vezes temos que digitar longos textos. E escrever um trabalho escolar, um artigo científico, um prospecto de produto, uma postagem para o blog ou até um livro sempre no mesmo lugar acaba sendo entediante e variar o local de escrita pode ser inspirador. Mas as vezes não dispomos de um notebook e digitar no teclado do celular pode ser muito decepcionante.
Por isso, espero que a dica sirva para alguém que precisa ou quer escrever fora de casa ou do trabalho e acredita que o seu tablet não dará conta do recado. Posso dizer que não precisa ficar com medo, configure o tablet e o teclado, instale um processador de textos ou suite office que goste (a combinação de um teclado confortável e um processador de textos amigável é única) e digite onde quiser, não vai ficar devendo em nada ao seu desktop.

Dica sobre o "External Keyboard Helper": Recomendo que você baixe a versão de demonstração, depois de instalado ele vai habilitar automaticamente a maioria dos teclados, teste e se funcionar compre a versão Pro. A versão de demonstração é bem funcional, só que de tempos em tempos ela digita (Demo Version!) no seu texto, claro que dá para apagar, mas depois de umas dez aparições você já está a fim desinstalar o aplicativo ou pagar a versão Pro. 

P.S.: Vocês devem estar se perguntando sobre o mouse. Como diria Steve Jobs, o mouse nesse experimento foi o bom e velho dedo. Neste primeiro teste não usei cabo extensor, hub usb, mouse ou pendrive, farei esses testes posteriormente e postarei aqui os resultados. Hoje o foco foi exclusivamente a configuração do teclado


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Substituindo a borracha da lapiseira Poly da Faber Castell

Gosto muito de andar com alguns materiais de escrita e desenho sempre comigo e por isso praticidade é fundamental, uma das minhas lapiseiras preferidas para levar no estojo é a Poly 0.7 da Faber Castell. A lapiseira é ótima, esta inclusive tenho há anos, desde a graduação. 

Lapiseira Poly 0.7 da Faber Castell.


Além de ter uma boa pegada, ser leve e resistente, a borracha dela é bem comprida e muito boa para apagar. Ela só tem um problema, não consigo encontrar refis da borracha, pesquisei na Internet e sei que existem, mas nunca encontrei... 


A borracha é bem grande para uma lapiseira e retrátil.


Felizmente, descobri que os refis da caneta-borracha Mono Knock 3.8 da Tombow tem o mesmo diâmetro da borracha original, e portanto cabem perfeitamente.

Caneta-borracha da Tombow e refis.

Simplesmente corto um pedaço de aproximadamente 2cm do bastão e encaixo no suporte da lapiseira, com isso tenho borracha nova e de uma qualidade até superior em comparação com as que vieram com ela.

Corto um pedaço de aproximadamente 2cm...


Encaixo no suporte da borracha...


Recoloco a tampa protetora e pronto, borracha nova.

Se vocês quiserem assistir, fiz um pequeno vídeo com todo o processo de troca.


Espero que tenham gostado dessa dica.

domingo, 12 de abril de 2015

Lev da Saraiva

Como já havia comentado, comprei um Lev com luz da Saraiva/Bookeen. Bem, ele chegou há uns dez dias e foi direto ao trabalho, sem férias. Com isso quero dizer que usei-o somente para ler textos referentes ao mestrado, ainda não li nenhum livro "não acadêmico" nele.


Quando ele chegou, até postei uma foto no Instagram brincando com a possibilidade de começar a ler as crônicas de gelo e fogo, mas claro que os livros do George R. R. Martin são uma meta para depois do mestrado. 
Mas, voltando ao assunto, nestes 10 dias li bastante no aparelhinho, e não por coincidência, só textos em PDF, que é o formato da grande maioria dos textos que leio/estudo. Ele possui um sistema Linux embarcado e uma versão mobile do Acrobat Reader, o que permite que leia PDF com recursos bem interessantes. Além da opção "Reflow" que reformata o texto em uma aparência parecida com um ePub, ele permite cortar as margens e mostrar somente o texto. Até agora, entre ele, o Kindle e o Kobo, o Lev é o melhor para ler PDF.
As outras funções do e-reader também não fazem feio. A tela é boa, e segundo meu cérebro, tem um tom pendendo para o sépia muito confortável. A resolução torna o texto bem nítido. A luz de leitura, embora eu tenha achado que inicia um pouco forte demais, cumpre bem seu papel, não cansa os olhos e não pende muito para o azul.
As funções de configuração de texto e layout são bem honestas, permitem trocar as fontes (já li que posso instalar fontes nele, mas ainda não testei), margens, alinhamento, espaçamento de linhas e tem uma função nativa que não encontrei em outros leitores (pelo menos sem hack), que é o modo noturno.
Quanto as marcações e anotações, elas são meio estranhas, depois de marcar não tem como ajustar (não gostei), tem que acertar de primeira. O teclado virtual é meio insensível de vez em quando, mas no geral funciona. A possibilidade de exportar os destaques está prometida para a próxima atualização, vamos ver... Por enquanto, extraio do arquivo .annot, criado internamente no leitor quando destacamos algum texto ou anotamos (depois passo a dica).
Até o momento não tive problemas com ele, consegui passar meus livros em ePub do Kobo para o Lev, e também meus arquivos em PDF. Ele não travou (toc, toc, toc), a bateria não descarregou rápido demais, e a velocidade do dispositivo é bem razoável para um e-reader.
Avaliação geral? Gostei muito! Não me arrependi da compra, mas tenho consciência das limitações do aparelho, o que me permite ter uma boa experiência com ele. Nota 8,5.

sábado, 4 de abril de 2015

Modificações no Kobo

Nos últimos dias fiz algumas modificações no Kobo Touch. A primeira delas contei no post anterior, de acordo com o artigo "Como exportar destaques feito no Kobo", fiz o procedimento para ter a função de salvar as notas e as marcações dos meus livros em texto. Agora tenho mais essa opção no menu de contexto.


A segunda, foi a adição do modo noturno ao Kobo Touch, como ele não tem comfort light é uma função que até não teria muita utilidade. Mas não é que tem, mesmo sem retroiluminação a possibilidade de ler com a página em preto e as letras brancas melhora bastante a leitura sob pouca luz (com uma luz de leitura por exemplo). 


As duas modificações funcionaram perfeitamente no meu Kobo, mas claro, se forem tentar, um backup e sincronização antes não custa nada.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Como exportar destaques feito no Kobo

Alguns dias atrás, postei sobre a minha relação com os livros digitais e com o Kobo Touch, meu e-reader atual. Bom, uma coisa que me incomodava nele, era o fato de não poder exportar minhas marcações e anotações dos livros, elas ficavam somente no aparelho, "dentro" dos respectivos livros. E doía ainda mais, porque eu sabia que o Kindle permitia salvar em texto os destaques para uso externo.
Pesquisando na Internet, me deparei com um artigo "Como exportar destaques feito no Kobo".
Só tenho uma coisa a dizer, MEUS PROBLEMAS ACABARAM. Imediatamente mandei uma mensagem ao El Cohen do 4HD agradecendo pela ajuda.
No artigo ele mostra um procedimento a ser feito no arquivo de configuração do e-reader, mas não é nada radical, por via das dúvidas fiz uma cópia do arquivo original antes de modificar. Para tranquilizar quem quiser se aventurar, eu fiz as alterações como manda o artigo e deu tudo certo, sem efeitos colaterais para o Kobo.
Depois da "atualização" do arquivo de configuração, é possível salvar suas marcações e anotações em texto (.txt) e usar em um trabalho acadêmico por exemplo. Eu que o diga, estou escrevendo minha dissertação e há algumas semanas, passei um trabalhão redigitando as citações (marcações) de um livro que li no Kobo, no more, agora posso exportar e colar as citações direto no documento de texto.
Mais uma vez, muito obrigado Roberto! Só tenho um porém, agora que decidi trocar meu Kobo por um Lev da Saraiva me aparece uma facilidade dessas? Poxa, será que não tem um procedimento parecido para fazer no Lev e ele obter essa função? (Não sei se ele já tem, mas pelo que tinha lido, não)

sábado, 28 de março de 2015

Eu e os livros digitais

Tenho lido (e assistido) a uma discussão veemente sobre tablets e e-readers, qual é o melhor para ler, se é um desperdício ter os dois. Para tentar ajudar, resolvi contar a minha experiência com livros e leitores eletrônicos.
Há cerca de dois anos, por conta do mestrado, me mudei de casa para um quarto de estudante e isso causou uma mudança nos meus hábitos de leitura. Sempre gostei de ler e em casa tinha espaço para os meus livros, já aqui não.
Mas, como tinha meu tablet e já havia lido alguns livros nele, achei que não teria problemas em passar dos livros físicos para os e-books. Só que ler um livro de vez em quando no tablet, porque você está viajando ou não o encontrou em versão impressa é uma coisa, pois geralmente você lê dentro de casa, no avião ou a noite em um quarto de hotel.
Agora, quando você passa a ter que ler nele todos os dias, e quer aproveitar o tempo de trajeto do ônibus ou os espaços de leitura da universidade (sob uma árvore ou a beira de um lago por exemplo), a coisa começa a ficar um pouco mais difícil. No ônibus, dependendo do ângulo e do horário, além de você só enxergar reflexo, pode cegar um passageiro que está sentado no outro lado e não tem nada que ver com a história. Sob a sombra de uma árvore ou em uma varanda a leitura já é melhor, mas, basta qualquer nuvem diferente ou uma sombra estranha e você acaba prestando atenção no reflexo e não no texto. Consequência, minha frequência de leitura caiu, principalmente a leitura “não acadêmica”, fora dos livros e textos do curso.
Até então, eu tinha um certo preconceito contra os e-readers, principalmente porque achava um tablet mais completo (com mais funções) e a tela maior (8”, o meu), mas comecei a pesquisar e ver que embora tivessem a tela menor, 6 polegadas em média, a tecnologia era melhor. Dentre as escolhas disponíveis, acabei optando por um Kobo Touch, que além de aceitar vários formatos de arquivo e possuir entrada para cartão micro SD, encontrei em uma promoção na época por R$ 199,00 (o famoso, “para testar”).


Não me arrependi, nesses quase 18 meses ele tem sido um companheiro fiel, já li muitos livros nele (19, segundo a reading life). Como a tela é antirreflexiva e usa a tecnologia e-ink, posso ler no ônibus, ao ar livre, em casa ou na universidade, desde que seja minimamente iluminado, pois ele não tem iluminação própria. Além disso, ele é leve (sim sr. George R. R. Martin, estou pensando em você) e a bateria dura bastante, tanto que as vezes me esqueço de verificar a carga, e mesmo quando ele diz que a bateria está fraca ainda dura umas duas horas ou mais.
É tudo flores então? Não! Apesar dele ter me ajudado muito a voltar a ler (principalmente livros não acadêmicos), há algumas limitações. Textos com gráficos coloridos e arquivos em PDF por exemplo eu continuo lendo no tablet ou no computador, e isso inclui quase 100% dos artigos acadêmicos que leio. Livros de Física são difíceis de encontrar em ePub, muitos pela sua formatação, só impresso. A iluminação na tela é outra coisa que antes de ter um e-reader você não dá valor (livro não é retroiluminado), mas ajuda bastante, e não só para ler no quarto, muitos lugares são mal iluminados e impedem uma boa leitura.
Para tentar resolver a questão dos PDF's e da iluminação da tela, comprei um Lev da Saraiva, que ainda não chegou, quando tiver testado escrevo sobre ele. Mas posso dizer que para quem lê muitos livros em texto, seja por prazer, estudo ou trabalho, um e-reader é uma ótima aquisição. Ele é pensado para quem lê e a tecnologia da tela é ótima, se puder comprar um com retroiluminação melhor, mas mesmo um modelo simples lhe dará uma experiência de leitura mais prazerosa que um tablet (minha opinião).


Diferença de uma página no tablet e no e-reader.